Joe Biden apelou, esta segunda-feira, a que as sanções contra a Rússia se mantenham. Uma mensagem para o presidente eleito dos EUA, Donald Trump que defendeu a concretização de um acordo com Moscovo que poria fim às sanções.
O ainda vice-presidente dos EUA falava, em conferência de imprensa, depois de um encontro com Petro Poroshenko, em Kiev, na Ucrânia. Biden defendeu o retorno da Crimeia ao país:
“Juntamente com os nossos parceiros da UE e do G7 deixámos claro que as sanções permanecem válidas até que a Rússia assuma plenamente, repito, plenamente, os compromissos assumidos no âmbito do acordo de Minsk. As sanções contra a Rússia, relacionadas com a Crimeia, devem ser mantidas até que a Rússia entregue o seu controlo total ao povo da Ucrânia”, afirmou Biden.
O chefe de Estado ucraniano frisou, no final do encontro com Joe Biden, que espera que Donald Trump mantenha o apoio da Casa Branca a Kiev, no que diz respeito à questão da Crimeia.
Poroshenko afirmou estar pronto para uma cooperação frutífera com a nova administração norte-americana.