Conferência para Médio Oriente sem israelitas e palestinianos

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Israelitas e palestinianos estão ausentes da conferência internacional para o fim do conflito israelo-palestiniano.

Representantes de 70 países marcaram presença no evento em Paris destinado a reiterar o apoio do mundo à solução de coexistência pacífica de dois Estados.

A conferência é presidida pelo ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Marc Ayrault.

“A nossa responsabilidade coletiva é de colocar israelitas e palestinianos numa mesa para negociarem, porque apenas as negociações vão permitir alcançar a solução de dois Estados e dar a paz e a segurança ao Médio Oriente”, declarou o ministro.

A partilha de Jerusalém e a expansão dos colonatos israelitas são os principais espinhos no processo de paz.

US headlines Paris peace confab Sunday ahead of Trump inauguration https://t.co/2bWXGDUhQn— The Times of Israel (@TimesofIsrael) January 15, 2017


Ausente, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, terá alegadamente receio de que o evento origine uma nova resolução da ONU, à semelhança da aprovada em dezembro que exige que à suspensão dos colonatos.

Céticos, os palestinianos vêm a conferência com bons olhos. “Acreditamos que é um sinal muito positivo o facto da comunidade internacional estar disposta a empenhar-se para salvar a solução de dois Estados. Acreditamos ser um raio de esperança numa situação que é muito má e perigosa”, refere Hanan Ashrawi, membro da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Nos próximos tempos, Israel contará com um importante apoio do presidente eleito norte-americano, Donald Trump, que afirmou querer reconhecer Jerusalém como capital do Estado hebraico.

Os palestinianos por seu lado somam vitórias diplomáticas. Depois da resolução da ONU em dezembro, aprovada com a abstenção norte-americana, o Vaticano reconheceu a Palestina como um Estado com a abertura de uma embaixada junto à Santa Sé.

Abbas: Paris peace summit could be two-state solution's last chance https://t.co/smEEmZcbmc— Haaretz.com (@haaretzcom) January 14, 2017

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