Bashar al-Assad, familiares e altos dirigentes sírios são pela primeira vez acusados por investigadores internacionais de serem responsáveis pelo uso de armas químicas na guerra civil síria.
Uma investigação conjunta das Nações Unidas e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ – OPCW), já antes havia apontado o dedo acusador a unidades militares sírias de violarem a convenção internacional, mas nunca tinha citado nomes de altos responsáveis.
A agência Reuters teve acesso ao relatório que incide nos ataques com cloro entre 2014 e 2015.
O irmão mais novo de Bashar, Maher, também estará implicado.
Damasco rejeita as acusações.
O país está dilacerado pela violência. A Turquia anunciou ter abatido 1518 militantes do grupo Estado Islâmico desde que iniciou a operação Escudo de Eufrates em solo sírio, junto à fronteira.
Ao mesmo tempo, Damasco apresentou queixa às Nações Unidas sobre o alegado ataque de Israel com mísseis a uma base aérea militar nos arredores de Damasco.
A Síria não deu detalhes à Agência de Notícias estatal SANA sobre vítimas ou estragos na base de Mezzah.
Israel não se pronunciou, mas este não seria o primeiro ataque contra posições dos libaneses xiitas do Hezbollah no país vizinho.