A administração Obama incluiu cinco cidadãos russos numa lista de responsáveis por violações graves aos direitos humanos. Os nomes desta lista negra ficam com os ativos que possuem nos Estados Unidos congelados e estão proibidos de viajar para o país.
Entre os cinco nomes constam os de Andrei Lougovoi e de Dmitri Kotvoun, tidos pela justiça britânica como responsáveis pelo assassinato de Alexandre Litvinenko. O dissidente dos serviços secretos russos morreu em Londres, em 2006, depois de ter sido envenenado com uma substância radioativa, o polónio 210.
O procurador Alexander Bastrykin, chefe do Comité Federal de Investigação, o FBI russo, também foi incluído nesta lista.
Moscovo denunciou a decisão tomada a poucos dias de Barack Obama ceder o lugar a Donald Trump. O Kremlin criticou também a iniciativa de alguns senadores, como o republicano John McCain, que pretendem novas sanções contra a Rússia devido à intromissão informática nas eleições americanas.