A tensão política na Venezuela mantém-se ao rubro. Enquanto o parlamento, dominado pela oposição, debate esta segunda-feira o abandono de Nicolás Maduro da função presidencial, o chefe de Estado anunciou no seu programa televisivo dominical a criação de um comando especial “antigolpe de Estado oligárquico e de direita”.
Novo chefe do Parlamento: Maduro será culpado de abandono do cargo. https://t.co/5UhtdOpnqa [OGlobo_Mundo] pic.twitter.com/5PoV1pmmGC— Jornal O Globo (JornalOGlobo) 5 de janeiro de 2017
Maduro anuncia comando “Antigolpe” que será dirigido por El Aissami https://t.co/yNshYNEJLe— VZLA TE QUIERO LIBRE (@cargobri) 9 de janeiro de 2017
Também este domingo, Maduro revelou a decisão de aumentar em 50 por cento o salário mínimo, os ordenados da função publica, nomeadamente os dos professores, médicos, agentes da polícia e elementos das forças armadas, assim como das pensões de reforma.
Esta medida tenta salvaguardar a desvalorização dos salários relativamente à inflação. A taxa anual oficial de 2015 foi de 181 por cento. Não há dados oficiais para o ano passado mas a oposição afirma que a subida dos preços foi superior a 500 por cento.
Maduro aumenta el salario mínimo por quinta vez en menos de un año https://t.co/fWq3kiZUAv— EL PAÍS (@el_pais) 9 de janeiro de 2017