Coreia do Sul: Advogados alegam que não há provas tangíveis contra presidente

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Não há provas tangíveis que fundamentem a destituição da presidente da Coreia do Sul. Este foi o argumento utilizado pelos advogados de Park Geun-hye, esta quinta-feira, perante o tribunal constitucional, que está a analisar o pedido de destituição votado pelo parlamento a 9 de dezembro.

A presidente sul-coreana caiu em desgraça com a detenção de uma velha amiga, Choi Soon-sil, que esta quinta-feira começou a ser julgada num processo penal por fraude e abuso de poder. A arguida é acusada de se aproveitar da sua relação com a chefe de Estado para pressionar as grandes empresas nacionais a doarem somas a fundações por ela controladas e que financiaram em seguida iniciativas políticas de Park Geun-hye. A presidente é citada como cúmplice mas não foi acusada por beneficiar de imunidade.

Park Geun-hye refuta as acusações de corrupção. Com o voto parlamentar do mês passado a presidente ficou com os poderes suspensos e as suas funções são agora desempenhadas pelo primeiro-ministro.

O caso suscitou grandes protestos no país. Por isso a acusação alegou, esta quinta-feira, no tribunal constitucional que a destituição permitirá restaurar a ordem constitucional.

South Korea's president, Park Geun-hye, is a no-show at her impeachment trial https://t.co/eUtJK7bWFk— The New York Times (@nytimes) 3 de janeiro de 2017

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