Autoridades italianas lutam contra contrafação de prosecco

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Milhões de garrafas de prosecco, o vinho espumante italiano, são vendidas nesta altura do Natal.
Mas o sucesso das vendas, sobretudo nos Estados Unidos e no Reino Unido, está a provocar também um aumentou da produção não certificada. À semelhança do que acontece com o vinho do porto ou mesmo com o champanhe, a contrafação ou a venda de prosecco sem selo de qualidade também tem vindo a aumentar.
Os produtores das duas regiões demarcadas do norte de Itália querem que as autoridades tomem medidas para evitar estas fraudes.

Francesco Trimani, especialista em vinhos, lembra que “quanto mais controlo existir, mais a cultura do prosecco se espalhará. Os consumidores devem estar atentos e procurar o prosecco DOC (denominação de origem controlada) ou DOCG (denominação de origem controlada e garantida), dependendo do que querem, mas deve ser prosecco. Isso é fundamental porque muito mais grave do que as garrafas falsas de prosecco é ter outros tipos de vinhos espumantes vendidos ilegalmente como prosecco”.

Os enólogos dizem mesmo que há produtores da própria região onde é produzido este vinho que, para não ter de pagar os selos de qualidade, estão a contornar a lei.

Só para este Natal, estima-se que só em Itália sejam vendidas cerca de 62 milhões garrafas de prosecco, mais 10% que no ano passado. Fora do país, 158 milhões, mais 20% que em 2015.

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