As palavras da polémica. Marine Le Pen, candidata da extrema-direita à presidência da República francesa, agitou as águas políticas.
Propôs o fim da escolarização gratuita dos filhos dos imigrantes ilegais. Defendeu também que os imigrantes em situação regular mas desempregados, têm que “contribuir”, para que os filhos possam frequentar a escola pública.
“Considero que a educação gratuita das crianças dos imigrantes ilegais é bomba de aspiração da imigração que tem que ser travada. Considero a implementação de um período de espera, de carência, antes dos estrangeiros, que vêm trabalhar ao nosso país, terem acesso aos serviços públicos e à proteção social”, afirmou.
A proposta suscitou de imediato uma reação indignada da ministra da educação, Najat Vallaud-Belkacem, ela própria de ascendência marroquina, argelina e espanhola.
Afirmou no Twitter que a honra da República desrespeita Marine Le Pen.
A proposta, diz, iria violar todas as convenções internacionais de que a França é signatária.
Le Pen, da Frente Nacional, está a trote na pré-campanha, mesmo tendo o slogan eleitoral “a França apaziguada”.