Uma coprodução de três países da União Europeia venceu o prémio de cinema Lux atribuído pelo Parlamento Europeu.
O filme “Toni Erdman” da alemã Maren Ade, que tinha já surpreendido o festival de Cannes, foi homenageado no hemiciclo de Estrasburgo.
O presidente do parlamento europeu, Martin Schulz anunciou o vencedor entre os três finalistas da décima edição do prémio.
A realizadora alemã Maren Ade agradeceu a distinção que, segundo ela, “ajuda a quebrar as barreiras da língua e a levar o nosso filme a tantos países”.
A comédia conta o reencontro entre uma filha demasiado séria e um pai sonhador entre a Alemanha, a Áustria e a Roménia.
Com o prémio, o filme recebeu também um financiamento para ser distribuído a nível internacional.
Só no ano passado foram produzidos mais de 1.600 filmes na Europa, quase o dobro daqueles realizados nos EUA. No entanto os filmes norte-americanos continuam a ser os mais vistos nas salas Europeias, com uma fatia de mercado de 64%.
Entre os finalistas o júri do prémio selecionou pela primeira vez um filme de animação, “A minha vida de Courgette” do suíço Claude Barras.
O terceiro finalista foi o filme “A peine j’ouvre les yeux” de tunisina Leyla Bouzid, um retrato da juventude do país antes da revolução que levou ao derrube do presidente Ben Ali.
Os dois filmes recebem igualmente um financiamento para serem legendados nas 24 línguas oficiais da União Europeia.