TULSA, OKLAHOMA — A promotoria do condado de Tulsa arquivou acusações contra a policial que atirou em Terence Crutcher, dizendo que ela ficou muito emocionalmente envolvida e exagerada.

O homem preto de 40 anos, desarmado, levantou os braços quando foi atingido por uma arma de choque e quase simultaneamente por uma bala no peito.

Os quatro policiais no local esperaram quase dois minutos antes de verificar Terence, que mais tarde morreu por causa de seus ferimentos.

Betty Shelby está agora enfrentando uma acusação de homicídio em primeiro grau depois que autoridades descobriram que ela agiu desnecessariamente. Se condenada, ela pode ter uma sentença de quatro anos a prisão perpétua.

O incidente do tiroteio fatal começou quando a caminhonete SUV de Terence morreu no meio de uma estrada em 16 de setembro.

Betty tinha visto o carro enquanto estava a caminho de uma chamada de violência doméstica. Não há nenhum vídeo de sua interação inicial com Terence, porque nem sua câmera de corpo nem a de bordo estavam ligadas.

Shelby afirmou que Terence não estava respondendo aos comandos. Ela suspeitava que ele tinha uma arma e poderia ter usado drogas.

O reforço chegou rapidamente, apenas alguns segundos depois outro policial veio para ajudar Betty com uma arma de choque.

Terence estava desmaiado quando os policiais revistaram o carro. Eles encontraram um frasco de poeira de anjo, ou PCP, mas nenhuma arma.

Um relatório toxicológico ainda não revelou se Terence tinha drogas em seu sistema quando morreu.

A família de Terence está feliz que as acusações foram feitas contra a policial, mas dizem que continuarão a lutar até que termine com uma condenação.