Milhares de pessoas voltaram a manifestar-se contra vitória de Donald Trump, nas principais cidades dos Estados Unidos.
As palavras de ordem contra as posições xenófobas ou racistas do candidato, ou a denúncia de um presidente eleito com o menor número de votos de sempre, voltaram a ouvir-se pela quarta noite consecutiva.
Trump que, durante a campanha tinha rejeitado afirmar se reconheceria os resultados do sufrágio, em caso de derrota, apela agora à unidade, quando a sua responsável de campanha afirma:
Kellyanne Conway:
“Claro que respeitamos a primeira emenda e o direito de expressão e manifestação. Só sei que se Trump tivesse perdido as eleições, toda a gente estaria a espera, como os media, que fossem os partidários de Trump a protestar. E todos diriam que era preciso que aceitassem os resultados das eleições e garantissem uma transição política pacífica”.
Os protestos reuniram centenas de milhares de pessoas em Los Angeles, na Califórnia, um bastião dos democratas.
Uma manifestante afirma:
“O nosso papel é participar, escrever aos deputados, este é apenas o primeiro passo. E penso que é importante estarmos juntos e esta experiência partilhada é importante. É o primeiro passo”.
O presidente eleito prossegue os preparativos para assumir a liderança do país em janeiro.
Trump recebeu ontem em Washington o líder eurocético britânico Nigel Farage, ao mesmo tempo que a extrema-direita francesa anunciou uma cooperação reforçada com a equipa do novo presidente.
It was a great honour to spend time with realDonaldTrump. He was relaxed and full of good ideas. I'm confident he will be a good President. pic.twitter.com/kx8cGRHYPQ— Nigel Farage (Nigel_Farage) November 12, 2016
I answer yes to the invitation of Stephen Bannon, CEO of realDonaldTrump presidential campaign, to work together. https://t.co/tPSoY5A2vS— Marion Le Pen (Marion_M_Le_Pen) November 12, 2016