Na Alemanha, um ovo grupo de extrema-direita, chamado “Reichsbürger” (cidadãos do Reich) está a preocupar as autoridades. O grupo é responsável pela morte de um polícia, esta semana, durante uma operação na Baviera.
As forças da ordem foram a casa de um dos membros, alertados pelos relatos de que detinha um grande número de armas de fogo. O homem abriu fogo contra os polícias, matou um e feriu outros três.
A preocupação cresce agora com as suspeitas de que há membros do bando no seio da própria polícia: “Levamos isto muito a sério. Se há dúvidas sobre a lealdade de alguns agentes em relação às constituições da Baviera e da República Federal Alemã, essas pessoas devem deixar o serviço”, diz o ministro do Interior da Baviera, Joachim Herrmann.
A oposição está também preocupada: “No passado, houve já muitos avisos. Houve indicações de que o grupo estaria armado, é agressivo e tenta atingir os objetivos através da violência. O próprio governo federal confirmou isso há cerca de um mês”, diz Irene Mihalic, dos Verdes.
Apesar do extremismo, os Reichsbürger não são considerados um grupo neonazi. Não reconhecem a República Federal Alemã nascida no fim da II Guerra Mundial e defendem a continuidade do Reich e das fronteiras que tinha em 1937.