As forças iraquianas, apoiadas pela coligação liderada pelos Estados Unidos da América, retomaram, já, o controlo de pelo menos sete aldeias, a leste da cidade de Mossul, bastião do grupo Estado Islâmico, desde 2014.
What’s next for Mosul? by hcoster https://t.co/dM0RUmka45 pic.twitter.com/Aq3MtRqn6w— Reuters Opinion (ReutersOpinion) October 17, 2016
A informação é avançada pela Anadolu, agência de notícias da Turquia.
Terá sido, também, já retomado o controlo da estrada que liga Mossul a Irbil, a capital curda do Iraque.
Segundo os comandantes curdos, a missão dos peshmerga, enquadrada na ofensiva militar que teve início esta segunda-feira, vem sendo preparada há meses.
Ancara não gostou de ter ficado à margem desta operação militar.
O presidente turco está contra a participação na ofensiva de milícias xiitas ou de grupos armados curdos ligados ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão e garantiu que o Turquia fará parte desta batalha, no país vizinho.
“Lamento, mas nós não somos responsáveis pelos possíveis resultados da operação da qual a Turquia não participa. Vamos participar na operação e vamos estar na mesa também. Temos uma longa fronteira de 350 km e estamos sob a ameaça que vem dessa fronteira”, afirmou o governante turco.
Erdogan: Turkey ‘will be at table’ for Mosul talks https://t.co/X3WPvsWO16 pic.twitter.com/LycKsN5FLJ— ANADOLU AGENCY (ENG) (@anadoluagency) October 17, 2016
As televisões árabes veicularam a informação de que milhares de jihadistas teriam, já debandado da cidade. Segundo a Reuters, a informação foi desmentida depois de terem sido contactados, por telefone, alguns dos residentes de Mossul, relembrando que o Daesh costuma recorrer a escudos humanos e que ameaçaram usar armas químicas.