O cineasta polaco Andrzej Wajda faleceu este domingo aos 90 anos de idade, num hospital de Varsóvia, vítima de uma insuficiência pulmonar.
O homem que tinha denunciado as incoerências do regime comunista polaco em “O homem de ferro”, recompensado com a palma de Ouro em Cannes em 1981, tinha recolhido dezenas de galardões, do Óscar honorário de Hollywood (2000) ao Urso de Prata honorário em Berlim (1996).
Militante da primeira hora do movimento anti-comunista “Solidariedade”, ao lado de Lech Walesa, Wajda tinha sido eleito senador pelo movimento, durante as primeiras eleições democráticas no país, em 1989.
Pilar da chamada “escola polaca”, o homem que dedicou cinco décadas a contar a realidade do país para lá das censuras ideológicas, tinha apresentado no mês passado o seu último filme “Powidoki”, que ainda não estreou nos cinemas.