A nova Guarda Europeia Costeira e de Fronteiras cuja criação foi anunciada há sensivelmente um ano, foi lançada, esta quinta-feira, numa cerimónia realizada no posto de Kapitan Andreevo, na fronteira externa da Bulgária com a Turquia.
O comissário europeu para a Migração, Dimitris Avramopoulos, disse que “a Guarda Europeia Costeira e de Fronteiras baseia-se nos fundamentos de solidariedade e responsabilidade partilhada nas fronteiras externas da União Europeia. Como havia dito, legalmente e operacionalmente, as fronteiras externas de um Estado-membro são as fronteiras externas de todos os Estados-membros”.
A agência fica junto dos pontos fulcrais da passagem de refugiados e migrantes, que chegam por terra e por mar, podendo uma força de 1500 agentes ser deslocada rapidamente, em caso de situação mais complexa.
Portugal coloca à disposição 47 guardas e uma reserva de equipamentos técnicos.
Ao longo dos próximos meses, a nova agência entrará progressivamente em pleno funcionamento: as reservas de intervenção rápida devem ficar operacionais a 7 de dezembro, estando as primeiras avaliações de vulnerabilidade agendadas para o período entre janeiro e março de 2017.