Uma cerimónia em pleno mar para marcar o primeiro “Dia nacional da memória das vítimas de imigração” – uma data declarada pela Itália, celebrada três anos após o naufrágio de um barco, no mediterrâneo, que provocou a morte de 369 migrantes.
#Lampedusa 03/10/2013 #Eritrea broke that much more that day… and it still hurts… pic.twitter.com/UJR3Elw5os— Selam Kidane (@Selkid) 3 octobre 2016
Uma centena de pessoas, incluindo sobreviventes da tragédia de há três anos, marcharam pelas ruas de Lampedusa com bandeirolas onde se lia “Protejam as pessoas, não as fronteiras”.
Angelino Alfano, o ministro italiano do Interior explica: “Este apelo significa: Europa acorda, porque quando te comprometes com um grande país como a Itália a relocalizar os migrantes e não respeitas esse compromisso, a consequência é a ausência de fiabilidade, o que deixa prever um mau futuro. Nós respeitamos os nossos compromissos.”
A tragédia de há três anos foi um momento decisivo na criação da operação “Mare Nostrum”.
O dispositivo de patrulha e salvamento, impulsionado pela Itália, ainda esta segunda-feira voltou a prestar provas: quase 6000 migrantes foram salvos no Mediterrâneo, numa operação conjunta de vários navios oficiais com outros de organizações não-governamentais, como os Médicos Sem Fronteiras, por exemplo.
LIVE: The #Dignity1 is taking on a transfer of people rescued by the guardiacostiera. 5600+ #people fled #Libya on crappy boats today. pic.twitter.com/6s3zNvCDpz— MSF Sea (MSF_Sea) 3 octobre 2016
Meet Mohammad, he’s 20 months old. We’re really hoping that he’s too small to remember any of the horrors he’s been through. #SAFEPASSAGE pic.twitter.com/kbAbUd2obL— MSF Sea (@MSF_Sea) 3 octobre 2016