Israel começou a construir barreiras subterrâneas ao longo da fronteira com Gaza, destinadas a bloquear e entrada de militantes palestinianos através de túneis.
O porta-voz do Hamas diz que nenhum obstáculo é intransponível: “O povo palestiniano e a resistência podem ultrapassar todos os obstáculos da ocupação. A resistência é criativa e não se preocupa com os procedimentos da ocupação.”
Se por um lado as obras das novas barreiras avançam, já as eleições municipais na faixa de Gaza e na Cisjordânia foram adiadas sine die.
Um tribunal palestiniano, em Ramallah, considerou que não há condições para realizar o sufrágio que estava agendado para 8 de outubro.
A decisão ficou a dever-se às disputas sobre as listas eleitorais das duas fações rivais, a secular Fatah, dominante na Cisjordânia, e o movimento radical islâmico Hamas, que governa a faixa de Gaza.
Fatah e Hamas não disputam eleições há 10 anos.
Segundo alguns analistas, as municipais eram vistas como um teste, que poderia conduzir a eleições legislativas e presidenciais.