O preço do barril de petróleo caiu, esta segunda-feira, depois de sete sessões consecutivas de ganhos. Está abaixo dos 50 dólares.
Os rumores do congelamento da produção não passaram disso mesmo.
O excesso de oferta global volta a estar no centro do debate enquanto o Iraque aumenta a produção e as exportações, o fim das hostilidades na Nigéria faz antever um regresso à normalidade e o Irão se mostra intransigente quanto ao abrandamento da produção.
“É normal que o Irão, acabado de regressar ao mercado global, queira começar a aumentar a sua produção e que se sinta relutante em criar tetos à produção, algo que já tinha assinalado em abril. E penso que, nos últimos meses, a posição não mudou”, explica o economista Simon French, da Panmure Gordon.
Para setembro, em Argel, estão previstas reuniões informais, da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, para discutir a situação atual, durante o Fórum Internacional da Energia.
Mas os operadores consideram improvável um acordo no seio da OPEP, e saído destes encontros, com vista ao congelamento da produção.