Nas v(e)ias refluentes
dos caminhos do sentir,
o mar é uma gota de orvalho…
Os castelos são casebres
nas pedras desmedidas das muralhas…
O mundo é um ninho de palha
em que os pássaros despenados
ganham asas e raízes…
O horizonte é um céu de chuva
que seca e inunda,
nas v(e)ias refluentes
dos caminhos do sentir!...
Pedro Abreu Simões