Em Israel, está aberto o debate sobre se se deve, ou não, devolver às famílias os corpos dos palestinianos mortos pelo exército ou pela polícia depois de terem atacado, ou tentado atacar, os soldados.
Estes ataques à faca, tanto em Israel como na Cisjordânia, têm-se multiplicado nos últimos meses. O desfecho é quase sempre o mesmo, com o atacante a ser morto a tiro.
“Entregar os corpos dos atacantes às famílias dos assassinos é um erro que encoraja novos ataques. Tal como nos esforçamos com ações como demolir as casas dos atacantes, já é tempo de acabarmos com o ritual do enterro. Não há qualquer razão para dar um presente às famílias dos agressores” – Palavras do ministro da educação, Naftali Bennett, que representa a ala mais nacionalista e conservadora do governo liderado por Benjamin Netanyahu. Bennett é líder do partido ultranacionalista Beit Yehudi (Lar dos Judeus), polémico parceiro do Likud na coligação de governo.