Um apelo a maior transparência no mundo das finanças, no rescaldo do escândalo dos “Papéis do Panamá”: foi esta a mensagem que quiseram deixar, em Berlim, a chanceler alemã e os líderes do Banco Mundial, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, da Organização Internacional do Trabalho e do Fundo Monetário Internacional.
Ao microfone da euronews, a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, disse que “o trabalho inicial, que começou em 2010-2011, sob a presidência francesa do G20, não é uma missão cumprida. Longe disso. Há ainda muito trabalho por fazer. Tem de ser constantemente melhorado, porque não existe limite para a imaginação de alguns”.
Reino Unido, França, Áustria, Suécia, Austrália e Nova Zelândia são alguns dos países que anunciaram a abertura de investigações na sequência da revelação maciça do escândalo de evasão fiscal.