Primeiro-ministro israelita defende chefe militar quanto a uso excessivo de meios contra palestinianos

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Em novembro do ano passado, em Jerusalém, duas adolescentes palestinianas esfaquearam um homem antes de a polícia atirar e matar uma delas e ferir a outra.
A polémica surgiu quando um circuito fechado de video mostrou que os disparos continuaram mesmo com a rapariga imóvel no chão.

A tensão subiu na semana passada, quando o chefe militar de Israel disse que não queria os seus soldados a disparar até ficar sem balas sobre uma rapariga armada com uma tesoura.

As declarações do General Gadi Eisenkot foram interpretadas como uma admissão do uso excessivo de meios e força.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pronunciou-se sobre o assunto, dizendo que era uma discussão estéril e que tudo o que se tinha dito depois das declarações de Eisenkot advinha da ignorância ou de uma tentativa de vexame político.

Neste domingo, um palestiniano tentou esfaquear um soldado perto da cidade de Jenin e as forças israelitas abateram-no a tiro. Segundo fontes médicas palestinianas,

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