O presidente da câmara de Roma volta atrás na decisão de demitir-se depois de um escândalo de faturas falsas.
Ignazio Marino, um dos políticos mais impopulares do país, afirma que pretende defender-se das acusações, sem abandonar o cargo.
O anúncio foi feito a poucos dias de expirar o prazo de 20 dias para confirmar a demissão.
“Há um lugar que é sagrado para a democracia e que é o hemiciclo de um parlamento ou de um Conselho Municipal. Estou pronto a ser confrontado com a minha maioria, mas apenas num lugar de democracia”, afirmou Marino.
A situação embaraça a sua formação, o Partido Democrático do primeiro-ministro Matteo Renzi, que o tinha forçado a apresentar a demissão no dia 12.
Marino é acusado de ter utilizado o cartão de crédito do município para pagar despesas pessoais.
O anúncio de que pretende prosseguir o mandato, iniciado em 2013, levou já seis vereadores do partido a abandonarem o cargo, quando 19 deputados poderão seguir-se, para tentar forçar a dissolução