A Air France encontra-se numa zona de turbulência social. Os sindicatos afirmam que perto de 3 mil postos de trabalho estão em risco nos próximos dois anos. A administração votou um plano de reestruturação na quinta-feira que substitui o plano inicialmente estabelecido porque, na véspera, não foi possível um acordo com os sindicatos.
Mas o diretor executivo do grupo Air France-KLM, Alexandre De Juniac, diz que a porta não está fechada aos sindicatos, desde que regressem à mesa das conversações com um plano credível e uma vontade real de negociar.
O plano A da administração dava pelo nome de Perform 2020 e tinha como uma das principais medidas aumentar o tempo de voo anual das tripulações sem subidas salariais. O plano B agora aprovado vai reduzir a oferta de longo curso da transportadora francesa em 10 por cento.