Os residentes de Kiev não acreditam numa solução diplomática para a guerra de divide o país há quase um ano e que já fez cerca de de cinco mil mortos.
“As hipóteses de resolução do conflito são muito magras. Quantas negociações é que já fizeram? E o povo ucraniano continua a morrer. O meu pai também foi mobilizado. Tenho medo, quero que regresse vivo” – confessa um jovem.
“Precisamos de negociar porque o nosso povo está a morrer, as nossas crianças estão a morrer. Os separatistas não percebem o que estão a fazer. É fácil clamar por liberdade, mas o que é que vão fazer com esta liberdade?” – questiona outro habitante da capital.
A margem das negociações é muito estreita. O plano que vai ser debatido em Minsk, na Bielorrússia, obriga a concessões que no parlamento de Kiev poucos querem fazer, como explica Mykola Tomenko, deputado do partido do presidente Poroshenko:
“- Há esperanças de que seja encontrada uma fórmula de cessar-fogo, mas de forma alguma à custa de perda de soberania o