Sucedem-se as reações no mundo às revelações do inquérito “SwissLeaks”, sobre a evasão ao fisco operada pelo banco britânico HSBC a favor de cento e seis mil clientes de duzentos países.
Na Grã-Bretanha, uma comissão parlamentar anunciou a abertura de um inquérito sobre o HSBC.
O ministro das Finanças francês Michel Sapin prometeu uma reação forte de Paris.
“Para nós, esta é uma informação importante, que não altera nada na nossa política. Estamos determinados a fazer com que sejam punidos todos aqueles que cometeram fraude e que ajudaram a defraudar”, disse Sapin.
A Bélgica, que viu fugir seis mil milhões de euros através da filial suíça do banco britânico, prepara-se para emitir mandatos de detenção contra antigos e atuais dirigentes do HSBC, caso as autoridades suíças não cooperem.
Para a advogada belga Sabrina Scarna, as autoridades suíças não vão por certo mostrar facilmente disponibilidade para uma colaboração com um inquérito desta natureza.
“Na Suíça, existem duas