Com oito alterações em relação à última partida, JEC tem dificuldades, mas garante os três pontos em gol de Augusto César, aos 38 minutos da etapa complementar
Foi sofrido, e com gol apenas no fim, mas o Joinville conquistou sua primeira vitória no estadual. Na terceira rodada do Catarinense 2015, e segunda partida em casa, o Tricolor teve muita dificuldade para se encontrar após iniciar a partida com oito mudanças em relação ao último jogo e para passar pela defesa do Marcílio Dias, mas teve êxito aos 38 minutos do segundo tempo, aproveitando uma das poucas chances que teve na Arena Joivnille: 1 a 0 com Augusto César.
Com muitas mudanças, pouca saída de bola, e até vaias da torcida tricolor, grande maioria dos 7.646 torcedores na Arena Joinville, o time de Hemerson Maria precisou contar com jogadores do banco de reservas para conquistar três pontos pela primeira vez na competição regional. Rafael Costa, que entrou no segundo tempo, escorou de cabeça para que Bruno Furlan dividisse com o goleiro do Marinheiro e Augusto César, também suplente no início da partida, aproveitasse e colocasse para o fundo das redes sem muitas dificuldades. Vitorioso, o JEC sobe para a terceira colocação na tabela, agora com cinco pontos, enquanto o Cílio segue com quatro pontos, na quinta colocação.
Na próxima rodada, o Marcílio Dias volta a campo contra o Atlético-IB, como mandante, mas ainda no Roberto Santos Garcia, em Camboriú, na quarta-feira, às 20h30. O JEC volta aos gramados apenas na sexta-feira, desta vez fora de casa, diante do Inter de Lages, no estádio Tio Vida, às 19h.
O jogo
O JEC foi a campo com oito mudanças em comparação à última rodada, no empate contra o Ibirama e sentiu demais a falta de entrosamento, já que não tinha saída de bola e Marcelo Costa estava visivelmente sobrecarregado, apesar da presença de Eduardo como companheiro na armação, mas sem a passagem do lateral pela direita, por conta da improvisação de Guti na posição. O Marcílio jogava bastante pelos flancos, ao contrário do time da casa, mas a insistência apenas por um lado tornou a equipe de Itajaí previsível, sem conseguir criar algo de novo. Apesar do Joinville ganhar quase todas as bolas pelo alto no meio e campo, com Naldo e Danrlei, pouca coisa deu certo para o atual campeão da Série B, que tentou ameaçar com chutes de fora da área e teve a melhor chance com Fernando Viana, após transição direta da zaga e saída confusa do arqueiro marcilista, Pablo. No apito final, após os três minutos de acréscimos do primeiro tempo, a torcida vaiou demais o time da casa.
Depois da etapa inicial muito limitada, as alterações deram mais emoção à partida. Pelo time visitante, João Neto entrou no lugar de Athos, enquanto Fabinho abriu o Coelho, com três atacantes, no lugar de Dráusio. Antes de Augusto César substituir Eduardo no meio, o JEC teve chance em cobrança de falta de Bruno Furlan, mas quem levou perigo foi o Marcílio após bate e rebote na área. Neguette teve a melhor oportunidade, cara a cara com o goleiro Oliveira, que levou a melhor no duelo à parte.
Na última alteração, Rafael Costa entrou como esperança de gols para o time da casa. E ele mostrou serviço. Não marcou o tento vencedor do Joinville, mas participou diretamente da jogada que garantiu a única vez que a rede balançou na Arena Joinville. Depois de jogada de Rogério, o centroavante subiu muito, escorou de cabeça para a chegada de Bruno Furlan, que trombou com o goleiro Pablo e deixou fácil, fácil para Augusto César colocar o time da casa na frente.
A equipe de Itajaí não tinha mais muito tempo para reagir e acabou perdendo um pouco a cabeça. O artilheiro Schwenck, inclusive, foi expulso por chutar a bola para longe, minutos antes do apito final que alavancou o Joinville para a terceira colocação
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