A viúva do antigo espião do KGB Alexander Litvinenko foi pela ouvida pela justiça britânica no quadro do inquérito a morte do cidadão russo, critico do Kremlin e do presidente Vladimir Putin.
Marina Litvinenko apareceu no tribunal em Londres acompanhada pelo advogado.
O marido, Alexander, morreu envenenado com a substância radioativa Polónio 210 em 2006 num hotel de Londres.
Na abertura do inquérito, na última terça-feira, os investigadores receberam a informação de que Litvinenko tinha dito à polícia que Vladimir Putin tinha ordenado pessoalmente a sua execução.
De acordo com a mulher, a morte serviria para encobrir as ligações de Putin a uma máfia.
Na semana passada, citados por um jornal inglês, os serviços secretos norte-americanos alegaram estar na posse de mensagens comprometedoras para a Rússia, trocadas entre os alegados assassinos.
Moscovo sempre negou qualquer envolvimento.