Sexta-feira, dia de luto nacional, nas Filipinas, pela morte de 44 polícias numa controversa operação antiterrorista, que terminou num banho de sangue.
O Presidente Benigno Aquino participou numa cerimónia de homenagem às vítimas, numa base da polícia, a leste de Manila.
Perante os caixões, o chefe de Estado disse partilhar o sofrimento dos familiares dos agentes até porque perdeu o pai, assassinado quando regressou ao país, em 1983, nos tempos do regime de Ferdinand Marcos.
Neste momento, está em curso uma investigação à operação antiterrorista e o chefe das forças especiais da polícia filipina foi suspenso.
Os familiares das vítimas pedem “justiça” e apoio da parte do presidente.
A operação antiterrorista lançada no domingo passado, uma semana depois da passagem do Papa Francisco pelas Filipinas, tinha por objectivo apanhar dois militantes islamitas: Zulkifli bin Hir, um dos suspeitos cabecilhas dos atentados de Bali, em 2002, e Abdul Basit Usman.
Bin Hir, um malaio conhe