A presidente da Argentina, Cristina Fernandez, anunciou na segunda-feira que decidiu dissolver os serviços de informações do país.
A decisão foi tomada depois de um procurador ter sido encontrado morto, alegadamente devido a suicídio, horas antes de ir ao congresso para presumivelmente fazer revelações contra a presidente.
“Tomei a decisão de dissolver o Secretariado de Inteligência e criar uma Agência Federal de Inteligência que será dirigida por um diretor geral e por um subdiretor, que deverão ser aprovados pelo Senado”, anunciou Cristina Fernandez.
A presidente argentina alegou que a morte do procurador Alberto Nisman era uma conspiração para a desacreditar, na qual estavam envolvidos alguns dos agentes do Secretariado de Inteligência.
Nisman, que estava a dirigir desde há 10 anos o inquérito ao atentado à organização judaica AMIA que causou 85 mortos em 1994, acusou Cristina Fernandez de ter travado o processo para poupar o Irão.
Em 14 de janeiro, Alberto Nisman acusou o