Auschwitz prepara-se para as cerimónias comemorativas dos setenta anos da libertação.
Vários chefes de Estado e governo vão estar presentes, mas nenhum convidado é tão importante como os sobreviventes, que vão também marcar presença. Um dia antes da cerimónia, um grupo de antigos prisioneiros regressou ao local do horror.
Muitos quiseram deixar uma mensagem, em especial aos negacionistas: “Estou aqui para dizer que isto aconteceu. Sou forte, sou um vencedor”, diz Mordechai Ronen, um dos visitantes.
John Pekats, outro sobrevivente, diz: “Querem provas? Estou aqui, eu sou uma prova, o meu filho, estas pessoas, são provas. Não é mentira nenhuma. Eles matavam pessoas como se nada fosse. Havia um cheiro nauseabundo de corpos a arder”.
O campo de Auschwitz-Birkenau, na Polónia, é um local emblemático do programa de extermínio de judeus por parte do regime nazi. Não há números certos sobre o número de mortos, mas estima-se que só aqui tenham sido mortas entre 800.000 e 1,4 milhão de