Após três dias de intensos combates com os jihadistas do Estado Islâmico, peshmergas curdos entraram na cidade de Sinjar localizada, 120 quilómetros a oeste de Mossul.
A ofensiva terrestre, com tanques e artilharia pesada, teve cobertura aérea de aviões da coligação internacional que bombardearam alvos e esconderijos do Estado Islâmico.
A ofensiva começou na província de Dahuk, no Curdistão iraquiano, de onde uma coluna avançou para sul e outra para leste.
Pelo menos 135 jihadistas morreram e 40 foram feridos desde o início da ofensiva na quarta-feira. Entre os peshmergas curdos, sete morreram e mais de dezena e meia ficou ferida.
“A luta agora é em Sinjar e já libertamos grande parte da cidade. Na última noite tentaram atacar duas ou três vezes, mas sem sucesso. Os que sobreviveram fugiram para a Jordânia e para a Síria”, disse um peshmerga curdo.
O presidente do Curdistão iraquiano, Massud Barzani, visitou Sinjar para manifestar apoio aos que participaram na ofensiva.
Após terem chegado ao cume do monte Sinjar, rompendo o cerco imposto pelos jihadistas a milhares de yazidis, aí refugiados, as tropas curdas abriram um corredor de segurança para evacuar os civis, mas os combates com os extremistas ainda prosseguem na região.