Jean-Claude Juncker obteve como previsto, na cimeira de Bruxelas, a “luz verde” dos 28 ao Plano de Investimento da nova Comissão Europeia liderada pelo ex-primeiro-ministro luxemburguês.
No entanto, o Conselho Europeu – reduzido a meio dia – terminou sem consenso quanto à participação de cada país no novo Fundo Europeu para os Investimentos Estratégicos.
Na conferência final, Juncker frisou que pretendem, “através do relançamento do investimento na Europa, renovar o crescimento económico, mobilizando fundos públicos e privados para aumentar o número de pessoas empregadas e, assim, reduzir o desemprego”.
Numa mini-cimeira concentrada na economia europeia, o único outro tema tratado for a crise ucraniana.
O novo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou que “a situação na Ucrânia mantêm-se dramática e dinâmica e exige uma resposta imediata; foi por isso que debatemos oferecer apoio financeiro à Ucrânia. Estamos a enviar um sinal forte acerca da nossa prontidão para o fazer. Também falámos sobre a política da Rússia acerca dos seus vizinhos e sobre a nossa resposta estratégica”.
A cimeira ficou também ensombrada pelo escândalo dos acordos fiscais entre multinacionais e o Luxemburgo, quando Juncker era chefe do governo.