A conferência internacional sobre alterações climáticas que decorre em Lima no Perú entrou na última semana. O objetivo e contribuir para um compromisso global de combate ao aquecimento do planeta.
Num sinal claro de empenho, oito países sul-americanos vão colocar em prática a reflorestação 20 milhões de hectares de terras degradadas até 2020. O programa conta com um fundo privado de 365 milhões de euros.
Mas a maior parte das esperanças recai sobre a ação dos mais de 195 países que trabalham em conjunto para travar o chamado efeito de estufa. Espera-se que um acordo seja assinado em Paris em dezembro do próximo ano.
Entretanto, também no Perú, a organização ecologista Greenpeace recorreu às linhas do deserto de Nazca para chamar a atenção do mundo.
“Nós pensamos que estas linhas são um simbolo das alterações climáticas. O que aconteceu aqui no passado, numa pequena escala, acontece agora numa dimensão muito maior. A cultura Nazca desapareceu por causa das alterações climáticas”, afirma Wolfgang Sadik, da Greenpeace.
Pássaros ou macacos gigantes inscritos no solo por uma civilização milenar que terá desaparecido por causa do clima.
A história repete-se ou não, tudo depende, em parte, da vontade do homem.