Conciliar a vontade do povo, os referendos, com a lei nacional e os compromissos internacionais vai ser uma das tarefas mais difíceis de Simonetta Sommaruga, eleita presidente da Suiça pelo parlamento esta quarta-feira.
Sommaruga ocupava o cargo de ministra da Justiça e tem agora pela frente a presidencia rotativa da Confederação Helvética durante 2015.
“Já hoje as pessoas abordavam-me nas ruas e nos mercados a perguntar sobre a democracia direta. Quero sublinhar que vou certificar-me que esse tema vai ser uma das nossas prioridades para 2015”, declarou a próxima presidente helvética no parlamento.
Alguns referendos, comuns na suíça, tem forte impacto na política helvética. Exemplo disso foi a consulta popular sobre a introdução de quotas de imigrantes no país em fevereiro, facto que obrigará a rever tratados bilaterais com a União Europeia, nomeadamente o da livre circulação, no espaço de três anos.