A União Europeia (UE) desembolsou, esta quarta-feira, mais uma fatia de 500 milhões de euros de ajuda macrofinanceira à Ucrânia.
A última fatia de dois pacotes no valor total de 1,6 mil milhões de euros será entregue na primavera.
O comissário europeu para os Assuntos Financeiros, Pierre Moscovici, esclareceu à euronews que “o objetivo não é fazer face às necessidades orçamentais do país. O que é crucial para nós é que seja usado para as reformas”.
A ajuda é destinada, entre outras áreas, à gestão das finanças públicas, luta contra a corrupção e energia.
O governo de Kiev diz que as reformas vão permitir que o país se candidate à UE em 2020, mas para Bruxelas o tema ainda é tabu.
Pierre Moscovici afirmou que “ainda não chegou o momento de falar sobre isso. Penso que seria um erro fazê-lo. Mas, obviamente, que a Ucrânia é um parceiro forte da UE, que está muito próximo. Veremos no futuro de que outra forma pode evoluir esta parceria, quão íntima poderá ser”.
O governo ucraniano já pediu um terceiro pacote de ajuda, aceite pela UE, mas que terá ainda de ser negociado em termos de condições a respeitar por Kiev.