Forte progressão da economia norte-americana no terceiro trimestre. O Departamento do Comércio reviu em alta os dados para 3,9%, em termos anuais. Trata-se de uma subida de quatro décimas face à primeira estimativa.
A subida reflete uma progressão do consumo, do investimento e dos inventários, que se revelaram melhores do que o previsto. O consumo aumentou 2,2% e o investimento empresarial superou os 7%.
Os dados confirmam a solidez da retoma da maior economia mundial. O PIB norte-americano tinha subido 4,6% no segundo trimestre, após uma forte contração nos primeiros três meses do ano.
Mas os novos dados mostram também que as exportações e as despesas públicas ficaram aquém do esperado no terceiro trimestre. E as perspetivas para o final do ano não são tão boas, segundo os economistas.
Apesar da queda da taxa de desemprego, a confiança dos norte-americanos recuou em novembro, devido à estagnação dos salários.
As melhorias no mercado laboral serão cruciais para a Reserva Federal (FED) decidir subir as taxas de juro, que estão próximas de zero desde 2008. Em outubro, a FED decidiu acabar com o programa de compra de ativos, considerando que a retoma era, suficientemente, sólida.