As orações foram retomadas esta manhã na sinagoga de Har Nof, onde ontem foram mortas cinco pessoas, durante as orações matinais.
As medidas de segurança foram reforçadas por toda a cidade e particularmente junto dos locais de culto judaicos.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyhau, prometeu novas medidas para lidar com a violência sectária. As sinagogas vão passar a ter vigilência permanente.
O ataque desta terça-feira tem caraterísticas particulares. Por um lado, atingiu o coração do judaísmo, dentro de uma sinagoga, contra rabinos e fiéis em oração.
Por outro lado, ocorreu na zona ocidental da cidade, fora da área de conflito, disputada entre judeus e palestinianos.
Trata-se do ataque mais mortífero na cidade santa desde 2008.
É mais uma etapa na escalada da tensão em Jerusalém. O sentimento de insegurança é mais forte do que nunca. Neste contexto, o ministro israelita da Segurança Interna decidiu autorizar os militares e os guardas das escolas e jardins de infência a manterem as armas fora do tempo de serviço.
Os dois atacantes, que foram abatidos pela polícia, eram palestinianos, chefes de família, pais de várias crianças. O exército israelita não tardou a intervir nas residências das famílias. As casas foram imediatamente demolidas.