Vinte e cinco anos após a Revolução de Veludo que levou à queda da ditadura comunista checoslovaca, checos e eslovacos assinalam a data com sentimentos entre o otimismo, pela liberdade recuperada, e a deceção, pelos sonhos que não se realizaram.
Milhares de pessoas reunidas em Praga, pediram a demissão do presidente Milos Zeman.
“Ao fim de 25 anos, acho que os atuais políticos deviam ser substituídos pela nova geração”, disse um habitante da cidade.
A contestação a Milos Zeman resulta das suas posições assumidas face à politica externa russa, nomeadamente a defesa de Vladimir Putin no conflito ucraniano.
Para muitos cidadãos isso é uma traição ao legado de Vaclav Havel, o primeiro presidente eleito democraticamente após a queda do comunismo.
Escritor e dramaturgo, Vaclav Havel tomou posse a 29 de dezembro de 1989, colocando ponto final na revolução que não teve derramamento de sangue e que ficou conhecida como “Revolução de Veludo”.