O Mali confirmou esta quarta-feira mais dois casos de morte pelo Ebola.

As autoridades divulgaram que os exames efetuados à enfermeira morta na terça-feira confirmam a infeção pela febre hemorrágica. A enfermeira tinha estado em contacto com um paciente falecido na segunda-feira e cujas análises confirmaram à posteriori estar infetado com o vírus.

“Está a ver como as pessoas estão em pânico. Há pânico em Bamako, especialmente quando um guineense esteve a ser tratado aqui no hospital e a enfermeira que o tratou morreu com Ébola”, conta este jornalista malinês.

A clínica Pasteur, onde ocorreram estes dois casos, foi colocada em quarentena e estão a ser examinados os funcionários e pessoal de saúde, assim como pessoas do exterior que possam ter estado em contacto com os infetados.

Na Serra Leoa, os funcionários e pessoal de saúde de uma das maiores unidades de tratamento de doentes do Ébola, no sul do país, entrou em greve.

Exigem ao governo que pague o subsidio de risco em atraso desde o mês de setembro.

Já em outubro, os coveiros da área da capital tinham recorrido à mesma forma de protesto para obrigarem o governo a pagar este subsídio.