A Hungria joga mais uma peça na corrida ao gás. O país assinou um acordo com o Azerbaijão para um abastecimento alternativo ao da Rússia. A assinatura do acordo ocorre numa altura em que Bruxelas criticava a aproximação de Budapeste a Moscovo nos últimos meses.
A Hungria aproveitou o momento para lançar um apelo à interligação de gasodutos na Europa, um primeiro passo na criação de mercado energético comum.
O primeiro-ministro, Viktor Orban, defendeu: “Os contratos disponíveis garantem apenas a chegada da energia azeri ao Sul da Europa. A nossa missão nos próximos anos é criar condições para que o gás azeri passe do Sul da Europa para a Europa Central. Só há uma forma de conseguir isso. Os países vizinhos devem interligar gasodutos”.
O gás azeri deverá chegar à Europa através do gasoduto Trans-Adriático e do gasoduto Trans-Anatólia. O chamado “Corredor Sul” deverá estar operacional em 2019 e transportar o equivalente a 20% das necessidades energéticas da União Europeia.