A Ucrânia continua “fortemente comprometida” com o plano de paz, mas está “pronta para enfrentar” uma eventual ofensiva separatista. A declaração foi feita pelo presidente Petro Poroshenko, na abertura do Conselho de Segurança e Defesa Nacional, convocado para equacionar uma resposta às eleições nas regiões rebeldes do leste do país.
Poroshenko equaciona “correções” ao acordo de Minsk para “isolar” militar e economicamente as zonas separatistas. O chefe de Estado disse que “haverá um reforço significativo nos postos de controlo, para restringir os movimentos dos que representam uma ameaça” para Kiev.
O governo central classificou de “farsa” as eleições de domingo no leste do país. Esta terça-feira, tiveram lugar as cerimónias de tomada de posse dos “presidentes” das duas autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.
Como consequência destes escrutínios, Kiev poderá também suspender o “estatuto especial” concedido às regiões separatistas ou mesmo avançar com um plano para a reconquista militar do território controlado pelos rebeldes pró-russos.