Ucrânia: debate para a formação de um governo de coligação marcado por divergências

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Arseniy Yatseniuk acredita que vai continuar a chefiar o executivo ucraniano. Quando estão contados cerca de 99 por cento dos votos, a formação Frente Popular liderada pelo primeiro-ministro cessante surge como a mais votada nas legislativas deste domingo. No entanto, e para governar vai precisar de parceiros de coligação.

“Sugiro que a nova coligação se chame Ucrânia Europeia. Um nome pensado para representar aqueles que estiveram na praça Maidan e para dar resposta a algumas das principais reivindicações, desde logo, a assinatura de um acordo entre a Ucrânia e a União Europeia e para fazer deste um país europeu” afirma Arseniy Yatseniuk.

No entanto, e antes disso, vai ser preciso chegar a um entendimento com outras formações políticas.

A Frente Popular recolheu cerca de 22 por cento dos votos e surge a, apenas, duas décimas de distância do bloco de Petro Porochenko. O chefe de Estado ucraniano propõe uma coligação formada por três partidos, ou seja, os mais votados. Yatseniuk prefere uma coligação alargada a cinco, entre eles o partido Pátria de Iulia Timochenko que terá recolhido pouco mais de 6 por cento dos votos. A antiga primeira-ministra já disse que está pronta para integrar o novo governo.

Decisivo vai ser o papel do partido Auto-Ajuda, uma formação que surpreendeu tudo e todos ao conquistar a terceira posição.

Euronews: “se os partidos aceitarem a proposta de Yatseniuk, os nomes dos candidatos aos cargos ministeriais devem ser conhecidos até segunda-feira. A formação do novo executivo vai seguir o modelo da Comissão Europeia, pelo que os candidatos têm de ser ouvidos por uma comissão parlamentar, uma sessão transmitida em direto pela televisão.”

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