Sempre ao serviço da elegância, algumas das peças mais icónicas da história da Givenchy podem ser contempladas, ao vivo e a cores, no Museu Thyssen de Madrid.
Hubert de Givenchy é o protagonista da mostra que se concentra no período desde a fundação da casa, em Paris, até ao último desfile do famoso estilista, como diretor criativo, em 1995.
O nome da marca é sinónimo de sofisticação e requinte. As criações de Givenhcy vestiram mulheres como Jacqueline Kennedy, a duquesa de Windsor, Carolina do Mónaco e a musa e amiga Audrey Hepburn.
“Ele foi um grande transgressor. Primeiro, em 1952 quando criou a blusa Bettina e rompeu de certa forma com os paradigmas da alta costura da época. Depois, pelo modo de usar os materiais. Conseguiu bordar sobre plástico e em peles, ao mesmo tempo no mundo da alta costura, usando pela primeira vez modelos de cor nos desfiles”, explica Eloy Martinez de la Pera, curador da exposição.
Para esta retrospetiva, o museu junta dezenas de criações a uma seleção de quadros de artistas que inspiraram o trabalho de Hubert de Givenchy.
Em 1981, a Maison Givenchy foi comprada pelo grupo grupo Louis Vuitton Moët Hennessy. Pela direção criativa da casa já passaram, entretanto, nomes grandes do mundo da moda como John Galliano, Alexander McQueen ou Julien MacDonald. O italiano Riccardo Tisci é quem dá atualmente continuidade ao legado de Givenchy.
A exposição pode ser visitada até 18 de janeiro de 2015, no museu Thyssen, em Madrid.