Decorreu, esta sexta-feira, a entrega dos Prémios Príncipe das Astúrias 2014. Como, habitualmente, a cerimónia decorreu em Oviedo, a capital do Principado.
A presidir a sessão esteve aquele que foi, até junho, Príncipe das Astúrias e que é, hoje, Rei de Espanha.
Entre os galardoados, neste caso para a comunicação e humanidades, esteve Quino, o argentino, criador da célebre personagem Mafalda, há 50 anos.
O escritor irlandês John Banville, premiado com o galardão para a literatura foi um dos oradores. O seu discurso girou em torno da importância da frase não apenas no discurso mas no mundo:
“A invenção mais transcendental da humanidade foi a frase. Existiram grandes civilizações que ignoravam o conceito da roda mas possuíam a frase, sem ela não teriam sido nem grandes nem civilizadas. Com frases pensamos, especulamos, calculamos, imaginamos. Com frases declaramos o nosso amor, a guerra, prestamos juramento. Com frases afirmamos o nosso ser.”
O célebre arquiteto norte-americano Frank Ghery responsável, por exemplo, pelo Museu Guggenheim de Bilbau, venceu o prémio para as artes. Mais um que junta às dezenas com os quais já foi galardoado.
O Prémio Príncipe das Astúrias para a Concórdia, que a partir de 2015 passará a chamar-se Princesa das Astúrias, foi entregue a Caddy Adzuba, jornalista, advogada, ativista dos direitos da mulher, das crianças pela liberdade de imprensa no Congo.