Mais de meia centena de pessoas foram detidas no México suspeitas de estarem envolvidas no desaparecimento de 43 estudantes há três semanas.
Entre elas estão dezenas de polícias, o líder do cartel autodenominado Guerreiros Unidos e vários elementos do grupo.
É a resposta das autoridades aos protestos que se estendem um pouco por todo o país e numa altura em que a tensão social é cada vez maior.
Ontem, centenas de pessoas saíram à rua em Acapulco para pedir maior celeridade na investigação.
Os manifestantes alertam, ainda, para a necessidade de combater a corrupção e o narcotráfico no país.
“O povo está farto. Os narcotraficantes estão infiltrados em todas as instituições. São eles quem manda e dizem o que deve feito ou não” refere um manifestante.
Os jovens – com idades entre os 17 e os 21 anos – desapareceram a 26 de setembro, na cidade de Iguala, a cerca de 200 quilómetros da capital mexicana, depois de se terem envolvido em confrontos com a polícia municipal. Na altura, seis pessoas morreram e 25 ficaram feridas.