Em Moçambique já abriram as urnas para as eleições presidenciais, legislativas e locais que decorrem esta quarta-feira. Trata-se do quinto ato eleitoral desde o fim da guerra civil em 1992.
Mais de 10 milhões de moçambicanos estão registados para participarem no ato eleitoral do qual sairá um novo presidente, parlamento e assembleias provinciais.
A FRELIMO, partido no poder, enfrenta a concorrência da RENAMO, rival histórico, liderada por Afonso Dhlakama, e da terceira força política, o Movimento Democrático de Moçambique, MDM, representado por Daviz Simango.
O presidente cessante, Armando Guebuza, já cumpriu dois mandatos e a FRELIMO é agora representada pelo ministro da Defesa, Filipe Nyusi.
Afonso Dhlakama e Daviz Simango contestam a hegemonia política e económica da FRELIMO reclamando uma repartição mais equitativa e inclusiva das riquezas naturais do país.
Em Setembro, Dhlakama e Guebuza assinaram um novo acordo de paz que colocou um ponto final a dois anos de combates esporádicos entre forças do governo e dos antigos rebeldes.