Quatro pessoas estão hospitalizadas em Espanha para prevenir o contágio pelo vírus Ébola e as autoridades sanitárias têm sob vigilância mais cerca de meia centena.
Para além da auxiliar de enfermagem, Teresa Ramos, estão de quarentena o marido, que não apresenta sintomas da doença, assim como um outro profissional de saúde e um engenheiro espanhol proveniente da Nigéria.
Nas redes sociais foi iniciada uma campanha contra o abate do cão de Teresa, Excalibur. Os subscritores defendem que o animal seja também colocado em quarentena.
Os moradores do bairro em que vive a auxiliar de enfermagem estão assustados:
“Preocupação tem toda a gente, não sou só eu. Penso que temos todos. Não sabemos onde isto vai parar. É como uma bola de neve. Cada pessoa que teve contacto com ela tem contacto com outras 30 ou 40 e dessas 30 surgem cinco e essas cinco têm outros contactos… isto pode ser uma bola de neve”, diz um vizinho.
Face ao receio do contágio, as autoridades espanholas tentam enviar mensagens tranquilizadoras à população, mas os espanhóis estão chocados e revoltados e as manifestações têm-se reptido em Madrid.
O alvo dos protestos é a ministra da Saúde, Ana Mato, cuja demissão é pedida na rua.