Festa em várias cidades espanholas depois de o governo conservador ter anunciado o abandono do projeto de lei que pretendia abolir o atual direito ao aborto.
A polémica gerada com esta decisão acabou por provocar dentro do governo a demissão do ministro da Justiça.
Para este ativista de esquerda, trata-se de “uma vitória para todas as mulheres de Espanha” face às instituições e ao executivo que procuravam recuar na manutenção dos direitos das mulheres.
O texto retirado permitia o aborto somente em caso de risco comprovado da vida ou da saúde física ou mental da mulher, ou depois de uma violação ou malformação do feto.
Segundo a legislação em vigor, aprovada pelo governo socialista em 2010, as mulheres em Espanha podem de livre vontade cancelar a gravidez até 14 semanas.