O Parlamento britânico, reunido em sessão extraordinária, vai esta tarde votar se o Reino Unido deve ou não envolver-se nos ataques aéreos contra as forças do Estado Islâmico no Iraque.
A decisão foi tomada depois de um pedido formal de assistência feito pelo primeiro-ministro iraquiano, Haider Al Abadi, ao primeiro-ministro britânico, David Cameron, durante encontro de ontem em Nova Iorque.
David Cameron alerta: “Temos de pensar nas consequências da inacção. Se permitirmos ao ISIL crescer e prosperar, não tenho dúvida que o nível de ameaça vai aumentar. Nós já vimos o ISIL assassinar inocentes no museu em Bruxelas. Aqui na Grã-Bretanha. A que ponto os deixaremos chegar para sentirmos a necessidade de agir?
O líder da oposição no Parlamento, Ed Miliband, disse que o partido trabalhista é favorável aos ataques aéreos, mas a ampliação da campanha à Síria exigirá uma deliberação prévia do Conselho de Segurança da ONU.
“Aqueles que defendem a ação militar de hoje tem que convencer os membros desta casa, não apenas de que o ISIL é uma organização do mal, mas que a Grã-Bretanha deve participar numa ação militar no Iraque”.
No entanto, à semelhança da França, o Reino Unido não irá participar, pelo menos numa primeira fase, nos ataques às bases do Estado Islâmico na Síria.
Apesar disso, em Londres organizações pacifistas protestam contra os bombardeamentos.